Como Adjuvante da Terapia Padrão em Portadores de Insuficiência Cardíaca (IC)
Insuficiência Cardíaca
Manejo com Terapias Adjuvantes
Insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome clínica complexa, na qual o coração é incapaz de bombear sangue de forma a atender às necessidades metabólicas tissulares, ou pode fazê-lo somente com elevadas pressões de enchimento. Caracteriza-se por sinais e sintomas típicos, que resultam da redução no débito cardíaco e/ou das elevadas pressões de enchimento no repouso ou no esforço.
Pode ser causada por anormalidade na função sistólica, produzindo redução do volume sistólico (IC sistólica) ou anormalidade na função diastólica, levando a defeito no enchimento ventricular (IC diastólica).
A IC pode ser classificada de acordo com a fração de ejeção (preservada, intermediária e reduzida), a gravidade dos sintomas e o tempo e progressão da doença.
Classificação funcional da IC (segundo a New York Heart Association-NYHA)
| Classe I | Assintomático |
| Classe II | Sintomas leves |
| Classe III | Sintomas moderados |
| Classe IV | Sintomas graves |
N-acetilcisteína
→ É um derivado N-acetil sintético e pró-droga do aminoácido endógeno L-cisteína, um precursor do antioxidante glutationa antioxidante, com atividades mucolíticas, antioxidantes e potencialmente citoprotetora e anti-inflamatória.
→ A atividade antioxidante é atribuída à capacidade do glutationa em eliminar espécies reativas de oxigênio (ROS), evitando danos celulares mediados por ROS, diminuindo o estresse oxidativo, protegendo as células contra os efeitos danosos dos radicais livres e evitando a apoptose nessas células.
→ Também possui atividade antiinflamatória por meio da modulação da via do fator nuclear kappa B (NFkB) e da modulação da síntese de citocinas.
(National Center for Biotechnology Information)
Referências
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