Melhora nos Biomarcadores do Estresse Oxidativo e na Técnica de Reprodução Assistida
Síndrome do Ovário Policístico e sua Relação com o Estresse Oxidativo
A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é um dos distúrbios endócrinos metabólicos mais comuns nas mulheres.
Definida por uma combinação de sinais e sintomas com hiperandrogenismo, disfunção ovariana e distúrbios metabólicos associados, na ausência de outros diagnósticos específicos.
A etiologia desta síndrome permanece desconhecida, mas evidências crescentes sugerem que a SOP pode ser um distúrbio multifatorial complexo com fortes influências epigenéticas e ambientais, incluindo fatores como a dieta e estilo de vida.
A SOP está frequentemente associada à adiposidade abdominal, resistência à insulina, obesidade, distúrbios metabólicos e fatores de risco cardiovascular.
Astaxantina
→ A astaxantina é uma xantofila de origem natural ou, sintética, um carotenoide não pró-vitamina A;
→ É um pigmento carotenoide encontrado principalmente em alguns crustáceos, mas também ocorre em algumas plantas;
→ Apresenta potencial atividade antioxidante, anti-inflamatória e antineoplásica;
→ Após administração oral pode atuar como um antioxidante e reduzir o estresse oxidativo, prevenindo assim a oxidação de proteínas e lipídios e danos ao DNA;
→ Ao diminuir a produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) e radicais livres, também pode prevenir a ativação do fator de transcrição nuclear kappa B (NF-kB), induzida pelas ROS e a produção de citocinas inflamatórias como a interleucina-1beta (IL- 1b), IL-6 e fator de necrose tumoral alfa (TNF-a).
Resultados da Astaxantina em Mulheres com SOP:
✓ Após 40 dias de suplementação foram verificados níveis séricos significativamente mais elevados de CAT (catalase) e em TAC (capacidade antioxidante total) no grupo AST em comparação ao placebo;
✓ Não houve diferenças significativas entre os grupos nos níveis séricos de MDA (malondialdeído) e SOD (superóxido dismutase), bem como nos níveis de FF (fluido folicular);
✓ A expressão de Nrf2, heme oxigenasse 1 (HO-1) e quinona oxidoredutase 1 (NQO1) aumentou significativamente nas células da granulosa (GCs) no grupo AST;
✓ A taxa de oócitos MII e embriões de alta qualidade aumentaram significativamente no grupo AST em comparação ao grupo placebo.